Água de reuso – Uma boa alternativa
Mario Rocha Medeiros/ Milton Cesar Fernandes/
Luciano Obage Ferreira*
A lei nº
9.433 de 8 de janeiro de 1997, em seu Capitulo II, Artigo 20, Inciso 1,
estabelece entre os objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos a
necessidade de “assegurar à atual e às futuras gerações a necessária
disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos”.
Um grande desafio de nosso tempo é preservar a água potável ainda disponível,
que não passa dos 2,5 %. Portanto, é necessário “reduzir e reutilizar”.
O reuso da água reduz a
demanda sobre os mananciais devido à substituição da água potável por uma água
de qualidade inferior, porém, uma alternativa eficiente e racional acerca da
problemática do uso da água nos dias de hoje, não só na prática industrial, mas
também no uso doméstico e urbano.
Pensando no desenvolvimento
sustentável, na mitigação de impactos e também na economia, a equipe do
Departamento de Meio Ambiente da Equipav, junto à gestão de obras do Corredor
Oeste no trecho Jandira-Osasco (KM 21), adotou a utilização de água de reuso na
rotina dos trabalhos nas obras por meio da parceria e contrato com uma empresa
da região que possui estação de tratamento de águas residuais de modo adequado
e seguro. Nas operações das obras é necessário umectar as ruas periodicamente,
regar árvores transplantadas, paisagismo vegetal, bem como lavagem de
caminhões, entre outros. Sendo assim, o uso de água potável para tais atividades,
para nós, é contrario a filosofia sustentável que almejamos.
Por exemplo, utilizando dois
caminhões pipas diários de água de reuso nestas atividades (exceto consumo), é
possível reduzir para aproximados 660m³ de água potável no mês. Desta forma,
vemos que a água de reuso é uma alternativa ecologicamente correta e
economicamente rentável.
*Departamento de Meio Ambiente do Consórcio Equipav/ Empo,
responsável pelas obras do Corredor
Oeste no trecho Jandira – Osasco (KM21)
Sobre o Corredor Metropolitano Itapevi/São Paulo – Corredor Oeste
O Corredor Metropolitano Itavei/São Paulo foi projetado para ligar os
municípios da região oeste da Grande São Paulo e terá um total de 23,6 km de
extensão, passando pelos municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba,
Osasco e São Paulo (Butantã) e juntos somam 12,5 milhões de habitantes.
O trecho de Carapicuíba tem extensão de 2,2 km e o projeto prevê a
construção de terminal no Km 21 (com integração à estação de trem da CPTM),
duas estações de embarque e desembarque de passageiros, viaduto e alças de
acesso.
Segundo avaliação da EMTU/SP, cerca de 90 mil de passageiros serão
beneficiados diariamente pelo Corredor Metropolitano Itapevi/São Paulo e, só no
trecho Jandira-Carapicuíba, cerca de 30 mil pessoas por dia. A expectativa é
que após a conclusão das obras o tempo de viagem diminua consideravelmente.
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