terça-feira, 9 de junho de 2015

Água de reuso – Uma boa alternativa







Água de reuso – Uma boa alternativa
 Mario Rocha Medeiros/ Milton Cesar Fernandes/ Luciano Obage Ferreira*

A lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997, em seu Capitulo II, Artigo 20, Inciso 1, estabelece entre os objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos a necessidade de “assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos”. Um grande desafio de nosso tempo é preservar a água potável ainda disponível, que não passa dos 2,5 %. Portanto, é necessário “reduzir e reutilizar”.
O reuso da água reduz a demanda sobre os mananciais devido à substituição da água potável por uma água de qualidade inferior, porém, uma alternativa eficiente e racional acerca da problemática do uso da água nos dias de hoje, não só na prática industrial, mas também no uso doméstico e urbano.
Pensando no desenvolvimento sustentável, na mitigação de impactos e também na economia, a equipe do Departamento de Meio Ambiente da Equipav, junto à gestão de obras do Corredor Oeste no trecho Jandira-Osasco (KM 21), adotou a utilização de água de reuso na rotina dos trabalhos nas obras por meio da parceria e contrato com uma empresa da região que possui estação de tratamento de águas residuais de modo adequado e seguro. Nas operações das obras é necessário umectar as ruas periodicamente, regar árvores transplantadas, paisagismo vegetal, bem como lavagem de caminhões, entre outros. Sendo assim, o uso de água potável para tais atividades, para nós, é contrario a filosofia sustentável que almejamos.
Por exemplo, utilizando dois caminhões pipas diários de água de reuso nestas atividades (exceto consumo), é possível reduzir para aproximados 660m³ de água potável no mês. Desta forma, vemos que a água de reuso é uma alternativa ecologicamente correta e economicamente rentável.

*Departamento de Meio Ambiente do Consórcio Equipav/ Empo, responsável pelas obras do Corredor Oeste no trecho Jandira – Osasco (KM21)
Sobre o Corredor Metropolitano Itapevi/São Paulo – Corredor Oeste
O Corredor Metropolitano Itavei/São Paulo foi projetado para ligar os municípios da região oeste da Grande São Paulo e terá um total de 23,6 km de extensão, passando pelos municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo (Butantã) e juntos somam 12,5 milhões de habitantes.
O trecho de Carapicuíba tem extensão de 2,2 km e o projeto prevê a construção de terminal no Km 21 (com integração à estação de trem da CPTM), duas estações de embarque e desembarque de passageiros, viaduto e alças de acesso.




Segundo avaliação da EMTU/SP, cerca de 90 mil de passageiros serão beneficiados diariamente pelo Corredor Metropolitano Itapevi/São Paulo e, só no trecho Jandira-Carapicuíba, cerca de 30 mil pessoas por dia. A expectativa é que após a conclusão das obras o tempo de viagem diminua consideravelmente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários anônimos e comentários que não se enquadram no contexto do blog serão recusados pelo moderador. Informe seu nome e sua turma e seu curso ou use os registros disponíveis para identificar-se.