segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Porque pensar numa política pública de proteção aos animais?

A capacidade de sofrer dos animais é semelhante a do ser humano e o grau de consciência deles é suficiente para fazer desta experiência algo terrível. A ação ou omissão que causa este sofrimento é eticamente injustificável e o Poder Público não pode ignorar a vulnerabilidade dos animais. Com a criação de Postos Veterinários de Proteção aos Animais, formando uma rede pública descentralizada por todo o município, podemos resolver diversos problemas que afligem os animais, os cidadãos e a nossa cidade, levando em consideração:
 
O respeito às leis: a lei define o Prefeito como tutor legal dos animais abandonados do município, sendo responsável por suas vidas e bem estar. A esterilização e a conscientização são os únicos meios eficazes para evitar a procriação indesejada. Em muitos municípios onde o Judiciário foi acionado para evitar sanções legais, os prefeitos fizeram ajustes de conduta com o Ministério Público, que necessariamente incluíram projetos de esterilização;
 
A Ética: o sofrimento vivido pelos animais abandonados é fruto da crueldade e ignorância de pessoas dessensibilizadas e sem consideração ética. Fazer do Prefeito tutor legal dos animais abandonados minimizará tais atrocidades;
A saúde pública: animal abandonado tem suas defesas imunológicas diminuídas pela fome, tristeza e solidão, sendo presa fácil para inúmeras doenças, que podem transmitir a outros animais e a nós, humanos;
 
A economia do dinheiro do contribuinte: a superpopulação de animais abandonados exige estrutura física e de pessoal para resgate, administração, veículos, tratamento e encaminhamento para a adoção, sem que se resolva o problema. A implantação do projeto otimizará os resultados, transformando desperdício em benefícios à população. O controle da população animal prevenirá para que não haja aumentos futuros de população animal e de gastos. Provocará também a redução de gastos com milhares de cães e atos resgatados das ruas por protetores autônomos e mantidos em abrigos particulares, lembrando que já há decisões judiciais que responsabilizam as prefeituras pelos gastos com ração, medicamentos e veterinários nestes locais. Haverá redução de despesas com atendimento médico a humanos vitimados por acidentes envolvendo animais. Haverá a redução drástica das despesas médico-hospitalares para tratamento de zoonoses, que podem ser transmitidas por animais abandonados e doentes, como leishmaniose, raiva, toxoplasmose, leptospirose, doenças de pele como micose, verminoses, entre outras.
 
A esterilização e a educação evitam abandonos. Os atendimentos clínicos nos postos amenizarão o sofrimento dos animais que adoecem e que de outra maneira não receberiam atendimento veterinário. Os maus-tratos aos animais deixarão de continuar impunes. Os programas de conscientização ajudarão a tornar nossa sociedade menos violenta. As esterilizações diminuirão os riscos de doenças uterinas, do sistema reprodutor e câncer de mama. O cruel e criminoso abandono será minimizado. Os maus-tratos aos animais serão desestimulados pelo encaminhamento dos casos verificados às autoridades competentes. Podemos tornar Florianópolis a primeira capital do país a solucionar definitivamente o controle de natalidade da população canino-felina!
 
Nosso apoio à criação dos Postos Veterinários de Proteção aos Animais!
 

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